AMAmentar: tá aí algo que nunca imaginei que seria tão desafiador. Aliás, a maternidade em si certamente é o maior desafio que já vivi! Tem suas mil delícias, mas tem mtas dores também (e essas, poucos contam). Falar sobre elas não é sinal de fraqueza: somos seres humanos e não devemos “hollywoodizar” tudo. Por isso, vim aqui compartilhar o nosso relato de amamentação.
Muitas mulheres enfrentam os desafios da amamentação nos primeiros dias de vida do bebê! Graças a Deus, por aqui, foi tudo tranquilo no início. Porém, quando a nossa Little Xoana estava com 22 dias de vida, comecei a ter um ingurgitamento no peito direito, que evoluiu rapidamente para uma mastite séria.
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O que é mastite?
A mastite é uma inflamação da mama, devido à obstrução dos canais por onde passa o leite. Ela provoca sintomas como dor, inchaço ou vermelhidão, podendo ser ou não acompanhada de uma infecção e consequentemente provocar febre e arrepios.
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Foram dias de febre, calafrio, fraqueza, stress, 10 dias de antibiótico, 3 sessões de massagem com uma consultora de amamentação, bolsas de água fria (a quente estimula ainda mais a produção do leite) e muita oração para que tudo voltasse ao normal sem precisar passar por um procedimento cirúrgico.
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Com tudo isso, tive diminuição na produção do leite e a baby começou a sugar o peito com mais intensidade (fome né), o que acabou deixando o bico bem sensível! Para não chegar a fissurar, fiz 2 sessões de laser, que ajudou bastante.
Durante esses dias de “sombra”, tive que complementar com fórmula, por uns 4 dias. Perrengue? Muitos! Desistir? Jamais!
Para a produção de leite voltar, comecei a tomar um remédio prescrito pela minha obstetra. Dias depois, inserimos outro, já que a produção não estava dando conta da quantidade que a Mariah queria mamar (ela está crescendo). Além disso, tirava o máximo de leite que conseguia na bombinha após cada mamada, já que lá pelas 20h era a hora que ela tinha mais fome e minha produção baixava bastante! E também queria ter uma mamadeira para 1 mamada da madruga, assim poderia descansar um pouquinho mais e o maridão participar desse processo. Ah, e claro, também queria congelar, caso precisasse em algum momento.
Entre 2 e 3 meses…
Dos 2 para os 3 meses, a Little não ganhou peso nem cresceu, o que acendeu um sinal de alerta na pediatra. Fiquei doida só de pensar em ter que introduzir fórmula – logo eu, que nunca romantizei a maternidade e a amamentação.
Fiz o possível e o impossível pra ela ganhar peso apenas com o leite materno: tomei remédio pra estimular a produção do leite, bebi muita água, chá da mamãe, reforcei a alimentação, chamei consultora de amamentação etc etc etc. Porém, mesmo depois de muita luta, tivemos que começar a complementar, já que ela continuava muito abaixo da curva de peso.
Para não diminuir a produção de leite materno e ela continuar no peito, começamos a usar a técnica da translactação/relactação.
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O que é a translactação?
É uma técnica em que se coloca o bebê para mamar no peito, juntamente com uma sondinha que é colocada próxima ao mamilo. Ele mama tanto o leite do peito quando o leite que está na mamadeira (seja LM ou fórmula), por meio da sonda.
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No começo foi bem, mas depois de um tempo ela começou a largar o peito ainda com fome, mesmo com o leite entrando na boca. Adotamos uma nova estratégia: spray de ocitocina pouco antes de iniciar a amamentação para o leite ejetar mais rápido! Nada feito… ela continuava ficando pouquíssimo tempo e largava o peito.
Quando completou 4 meses, parece que virou uma chavinha e ela largou o peito de vez.
Não queria mais saber! Era só colocar na posição que ela começava a chorar e virava o rosto. Foi quando meu mundo desabou e tivemos que introduzir a mamadeira.
Acredito que ela já estava largando antes, mas a mamãe aqui foi muito “cabeçuda” e não queria aceitar o desmame! Sim, esse foi o maior desafio que já enfrentei! Parece algo “pequeno”, mas na maternidade real tudo fica gigantesco! Esse era o maior problema do mundo pra mim, eu estava sem chão, não conseguia racionalizar nada. Não conseguia aceitar essa nova realidade, um sentimento horrível de impotência! Só questionava a “perfeição da natureza”.
Inclusive, foi um dos motivos que me levou a uma Depressão Pós-parto tardia.
Para amenizar esse “luto”, continuei tirando leite na bombinha e oferecendo para ela, assim continuaria recebendo os benefícios do Leite Materno e meu coração ficaria um pouco mais em paz (mais fórmula, já que o que tiro no dia não é suficiente para todas as mamadas.
E aos poucos fui aceitando e acostumando com essa nova realidade – com a ajuda de remédio para depressão e terapia.
Em alguns momentos ainda a coloco para mamar no peito, mas fica pouquíssimo tempo – não é mais uma fonte de alimento para ela, e sim, um chamego em alguns momentos estratégicos.
Então, para evitar a fadiga (dela e minha, que fico super frustrada), seguimos assim:
Continuo tirando leite na bombinha e ofereço uma mamadeira no dia com o meu leite! As demais mamadas são com fórmula – e agora ela já está comendo também (começamos a Introdução Alimentar com 5 meses para eu poder participar do processo antes de voltar a trabalhar).
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Não sei até quando vai durar isso, mas já estamos nos aproximando dos 6 meses e eu me sinto mais tranquila (post publicado em janeiro de 2019).
Ser mãe é assim: uma montanha russa de emoções, cheia de altos e baixos.
E sabe o que é mais doido? Na maioria das vezes, nós que criamos esses fantasmas dentro da nossa mente, e eles ficam enormes diante de toda essa explosão hormonal!
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